segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Assassin´s Creed - Renascença

Saudações! E sejam novamente bem vindos a minha humilde toca!

Para os amantes da magia da leitura, tenho uma - na minha humilde opinião - fabulosa dica, me refiro a "Assassins Creed - Renascença". Deve ser raro as pessoas que nunca ouviu falar nessa fantástica franquia iniciada pela Ubisoft, mas nunca se sabe o quão dispostas as pessoas estão a nos impressionar. Mas enfim. Penso que, foi uma ótima ideia de transformar o jogo Assassins Creed em uma obra literária, pois para muitos que já se aventuraram na pele, ou melhor dizendo, nas memórias genéticas de Desmond Miles, sabe mais do que ninguém que todo o enredo de ficção sutilmente misturado ao contexto histórico da humanidade ficou fantasticamente envolvente. Pois, os arquitetos dessa série não se contentaram em utilizar-se apenas de um pano de fundo de forma superficial. Eles ativeram-se aos mais sublimes detalhes, que vai desde cidades históricas até personagens reais.

Pretendo lhes falar mais sobre os outros livros de Assassins Creed, pois infelizmente li apenas o primeiro da série: "Renascença" (que inclusive fora um presente dado por meu irmão +stevan idogawa. Fica aqui meus agradecimentos Zé!), que é o que irei retratar hoje, então deixe que eu compartilhe de meu encanto por esse livro, pois se for para eu ficar falando de Assassins Creed em geral, me estenderei por demais.

Anton Gill - Oliver Bowden
Todos os livros da franquia Assassins Creed são escritos por Anton Gill, que assina com o pseudônimo de Oliver Bowden. Já que revelei a identidade secreta do nosso escritor, vamos falar um pouco mais sobre ele. Anton é historiador e escritor inglês, nascido em Ilford, Essex em 1948 e é filho de mãe inglesa e pai alemão. Vive atualmente em Paris, França.

Oliver Bowden escreveu várias adaptações literárias da série Assassin's Creed. Estudou em Chigwell Scholl e no Clare College, antes de tornar-se escritor, trabalhou em teatros, especialmente no Royal Cort Theatre em Londres, no Conselho de Artes e na emissora de televisão BBC.

Possui uma vasta gama de obras publicadas no âmbito histórico e especializou-se em História Renascentista.

Acho interessante ressaltar que em uma entrevista de Bowden com a UbiWorkshop, o escritor revelou ser um ávido jogador e adquiriu muito de sua inspiração para o desenvolvimento do personagem ao longo do processo de composição jogando a série Assassins Creed.


Como já é de meu feitio, não gosto de dar spoiler sobre os livros para não tirar a graça de quem está querendo ler. Mas acredito que a maioria das pessoas que pensam em ler esses livros, já no minimo tiveram contato com o jogo antes.

Mas se vocês acham que pelo fato de terem jogado Assassin´s Creed II o livro não ira surpreender em nada, estão muito enganados! Ao iniciar a leitura de Assassin´s Creed Renascença eu imaginei que nada me surpreenderia nas paginas a seguir. Nunca estiva mais engado.

Bowden não da apenas uma forma mais literária para o jogo, como também transmite como foi vertiginoso para Ezio passar pelas suas deturpadas experiencias que o levaram a se tornar um dos maiores nomes na Ordem dos Assassinos.
No jogo, como estamos tomado pela empolgação de estar interagindo, pensando no nosso sucesso mediante às dificuldades imposta a nós, empolgados com todo gráfico apresentado pela Ubisoft, ou seja, toda ação, poucos são os que param para pensar em como o protagonista de nossa história está se sentindo diante dessa turbulência de eventos.

Em uma noite Ezio é seguindo filho mais velho de um banqueiro da cidade de Florença, como todo playboy, filhinho de papai, não pensa muito no dia de amanhã, torra a grana do pai, adora se meter em brigas e confusões e sem sombra de dúvida viciado em rabos de saia. Quando uma cadeia de eventos se desenrola de tal forma que faz com que literalmente de uma dia para o outro, Ezio descobre que existe uma guerra secreta sendo travada pelo poder do mundo e que agora ele foi tragado por esse redemoinho, e a unica forma de ficar vivo é abraçando essa causa sem medo e sem olhar para traz (tanto é que ele não tem outra opção).
O livro apresenta exatamente dessa forma a mente de Ezio. Fica bem evidente que ele simplesmente vai sendo levado pelos acontecimentos sem ao menos ter tempo de digerir a ideia de ter seu pai e irmãos mortos, e que agora, ele mesmo está sendo alvo de uma organização poderosa e obcecada para dominar o mundo. E agora Ezio e a sua mais nova "família" (Ordem dos Assassinos) são as únicas coisas que estão entre os Templários e seu objetivo.

Ou seja, em uma determinada noite, tudo que Ezio tem a se preocupar é em beber com seus amigos, entrar no quarto de sua paquerinha, distribuir socos e ponta-pés em outros filhinhos de papai mimados e dane-se o resto porque papai da um jeito em tudo. E da noite para o dia, sua família toda é acusada de traição contra o Duque, caçada e morta (apenas mãe e irmã são poupadas) tudo que ele herda do pai são as vestes da Ordem dos Assassinos e o fardo de impedir os Templários dominar o mundo.

E para aqueles que acham que o livro segue a risca a história do jogo. Sinto muito em decepciona-los, mas não.... existe várias detalhes diferentes, inclusive o final!!!

Bom caros amigos!! Fica aqui mais uma dica de leitura do velho Mestre Coruja e espero que gostem! porque eu mesmo adorei!

Como já sabem, qualquer dúvida, qualquer dica, sugestão de postagem ou critica. comentem ou escreve para o e-mail atocadocoruja@gmail.com

Obrigado a todos por mais uma visita e até a próxima!!

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